sábado, 12 de fevereiro de 2011

Os Figurões

Oxe...dpois desse desabafo, vamos a um tema mais animado né?

Há mto tempo atrás era tido como comédia, jogar torta na cara d uma pessoa, disso, fomos para os "malandrões", que sabiam enganar tdo mundo e sempre se davam bem...isso já cansou tbm né...

Atualmente, o tipo d comédia q mais me agrada é aquela q envolve personagens mais pé-no-chão, e que constantemente se dão mal...ñ sei vcs, mas eu consigo me identificar mais com esses.

Existe até um certo padrão nas pessoas q os interpretam, a maioria deles ñ faz o tipo hollywoodiano, oq eu axo bom, pq sabemos q o sucesso deles vem unicamente do próprio talento e ñ por um tipo físico.

A maioria deles foram descobertos por um produtor chamado Judd Apatow...que introduziu esses atores em pequenos seriados, e com o tempo alcançaram sucesso no cinema

Vamos aos "figurões"...




Seth Rogen - Assistam "Ligeiramente Grávidos", "Pagando bem, que mal tem?", "Tá rindo do quê?" e "O Besouro Verde".









Jason Segel - Assistam "Ligeiramente Grávidos", "Ressaca de Amor", "Eu te amo, cara" e a série "How I Met Your Mother".










Jonah Hill - Tbm está em "Ligeiramente Grávidos" e "Ressaca de Amor", e se destaca em "Superbad".










Will Ferrell - Único q ñ foi apadrinhado por Apatow, começou no "SNL" e vale a pena ser assistido em "O Âncora", "Ricky Bobby" e "Quase Irmãos".






Vale acrescentar tbm Paul Rudd, Steve Carrell e Danny McBride que tbm são ótimos...vamos esperar q nas próximas gerações tenhamos mais talentos ñ tão politicamente corretos, divirtam- se!

E se...

Bom, hj eu acordei e decidi escrever um post sobre um tema existencial.

Ñ me perguntem pq eu estou escrevendo, só digo que nos últimos dias tenho pensado mto nas chances que perdemos, coisas/pessoas q inicialmente achamos irrelevantes, mas que dpois se tornam essenciais em nossas vidas d tal maneira, que fariamos tdo para ter uma máquina do tempo e agir d forma diferente(ou talvez seja só eu msmo).

E se...

eu tivesse deixado tdo pra trás e tivesse passado 1 ano na Austrália?
eu tivesse estudado mais pro vestibular?
eu tivesse beijado aquela garota?
eu tivesse agido d outra maneira?
eu fosse menos preguiçoso?
eu tivesse ido naquela festa?

Antes que nós comecemos a cortar nossos pulsos, deixo uma palavra d ânimo pra vcs...q nunca é tarde dmais(Criança Esperança total né?).

Ñ pensem mto no que vcs podiam ter feito no passado, mas oq ainda pode ser feito para reverter a situação, ñ sejam imediatistas(como eu)...paciência e acima d tudo, bom senso!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

No que você está pensando agora?

Wow, esse blog está com teias d aranha d tão abandonado...

Então leitores (mãe), a época das grandes premiações cinematográficas (hollywoodianas) está em curso,  por isso decidi fazer uma breve crítica/sinopse sobre um dos filmes q mais me chamou atenção da safra d 2010: "A Rede Social".


O filme é baseado na obra de Ben Mezrich, "Bilionários por Acaso - A Criação do Facebook", que conta a história de Mark Zuckerberg, desajustado estudante de Harvard,  q cria o império do site de comunicação Facebook em meio a várias intrigas, traições e processos judiciais. Vamos ao filme.

Primeiramente quero expressar minha admiração pelo diretor David Fincher ("Se7en", "Clube da Luta" e "Benjamin Button", por acaso, todos com o Brad Pitt), que se conteve quanto as suas famosas panorâmicas digitalizadas neste projeto, e em um roteiro mais "pé no chão".

Na primeira cena temos Mark(Jesse Eisenberg) bombardeando palavras a 120Km/h à sua então namorada sobre como existem mais gênios na China do que em qualquer outro lugar e suas aspirações de entrar em um dos exclusivos clubes de Harvard. Logo de cara percebemos que o protagonista é um "Sheldon Cooper" da vida e possui uma grande obssessão no que se refere a ascenção social.

Após levar um fora da namorada porque,convenhamos...Mark volta para seu dormitório e mergulha no único mundo que entende sua linguagem, o mundo virtual. Começa o desabafo de mais um adolescente com o coração partido, que consiste em ofender e humilhar sua ex, contando detalhes íntimos da sua vida na internet para todos verem.

Na mesma noite, em meio a seus amigos nerds, entre eles, Eduardo Saverin, nosso conterrâneo (interpretado por Andrew Garfield, o novo Homem-Aranha), decide criar um site que esquematiza um ranking para determinar qual menina do campus é a mais gostosa.
Ponto para David Fincher, que segundo um dos produtores do filme, consegue fazer cenas que envolvem cálculos e linguagem computacional parecerem tão emocionantes quanto um assalto a banco.

Óbvio que a criação do site causa grande repercussão na universidade, o que chama a atenção dos irmãos Winklevoss, que abordam Zuckerberg, oferecendo-lhe a oportunidade de desenvolver um site de relacionamentos integrado a universidade de Harvard.

A partir desta idéia, Mark, com o auxílio de Eduardo, começa a desenvolver o site que viria a ser o Facebook, evitando contato com os Winklevosses.
Com o tempo a pequena empresa montada na universidade começa a atrair cada vez mais investimentos, o que desencadeia constantes discussões entre fundador e co-fundador, resultando em um repúdio na relação entre os dois.

A esta altura do filme, ilustra- se a presença de flashbacks, que mostram passagens dos processos movidos por Saverin e os irmãos Winklevoss contra Zuckerberg, oscilando entre esses momentos de brigas judiciais e a história corrente, até o desfecho.




Andrew Garfield (Saverin) a esquerda e Jesse Eisenberg (Zuckerberg) a direita.

 Bom, pessoalmente, quando fiquei sabendo que iam fazer um filme sobre a criação do Facebook, pensei: "Meu, que coisa tosca", "Que decepção David Fincher" "Justin Timberlake no elenco? Que decepção David Fincher [2]". No entanto, o filme trata muito mais do que meramente a criação do site, fala sobre amizade, traição, ética, mas devo dizer, o que mais me chamou atenção na história foi a ironia que existe no fato de uma pessoa completamente introspectiva criar a maior rede de relacionamentos virtual do mundo.

No geral, as interpretações de Eisenberg e Garfield são muito boas,sendo o relacionamento entre os dois amigos central no filme, e a grande surpresa é Justin Timberlake, que convence muito bem como Sean Parker, o encrenqueiro criador do Napster (quem lembra do Napster?).
Lembrete: Não julguem um ator pela sua música.

Voltando pra vida real, o verdadeiro Mark Zuckerberg classifica o filme como pura ficção, ele nem sequer quis colaborar com o livro de Mezrich.
Verdade ou não, eu concordo com a atitude de Zuckerberg, eu também não gostaria de ter um filme exibido no mundo todo me pintando de uma forma negativa. Porém, Fincher montou uma obra que caracteriza seu protagonista de forma muito sutil, deixando o julgamento a cargo do espectador.

 Este pensamento está expresso nas falas de uma advogada, que na última cena diz a Zuckerberg: "Sou uma novata, e até eu conseguiria jogar o júri contra você" e "Você não é um canalha Mark, só se esforça muito para ser um".

Enfim, se você assistiu o filme ou ficou com vontade de assistir, comenta aí o que achou, flowzzz.